O francês fecha seu primeiro ano de branco, tendo marcado nas sete competições que jogou. Seu gol contra o Dortmund, número 44 em sua estreia.
Um ano de luzes e sombras. É assim que o primeiro ano de Kylian Mbappé pode ser catalogado com a camisa do Real Madrid. Embora no nível coletivo, o clube esteja longe de competir com as melhores equipes do mundo, o francês tem sido a única arma ofensiva que a equipe teve por quase toda a temporada. Com um Vinicius bem abaixo do nível esperado, embora o gaulês tenha tido vários altos e baixos, em geral ele respondeu às expectativas após sua assinatura, sabendo mesmo que ele tem muito espaço para melhorias. Com apenas dois títulos em seu primeiro ano (Supercopa da Europa e Copa do Mundo de Clubes), o ano tem sido insuficiente em termos de troféus. Ninguém será capaz de culpar o carneiro branco que se escondeu nos momentos importantes.

Plenário em todas as competições
Em uma temporada em que vimos os dois lados da moeda com Kylian, depois daquele pênalti errado em San Mamés, no qual ele mesmo reconheceu que havia atingido o fundo, o nível do atacante subiu exponencialmente. Embora a equipe não tenha competido em noites importantes, apenas ele foi salvo em dias como a derrota em Montjuic (4-3) com um Ehat-trick ou na final da Copa do Rei, onde sua entrada revolucionou o jogo. Sem mencionar a eliminação contra o Manchester City, onde ele se consolida como líder da equipe. É verdade que contra o Arsenal, o Atlético de Madrid ou mais recentemente, antes de sua ex-equipe, o jogador se confundiu com o resto da equipe. Ainda assim, seu goleador sempre esteve lá.
Claro, o que comanda é o coletivo, no entanto, o jogador termina o ano com outro recorde debaixo do braço. Seu gol contra o Borussia Dortmund nas quartas de final fechou o círculo no nível de pontuação, tendo marcado pelo menos um gol, em todas as competições que ele jogou neste campo. Especificamente, às sete. Desde sua estreia em branco na Supercopa da Europa contra o Atalanta, na final da Copa do Mundo de Clubes contra o Pachuca ou a Supercopa da Espanha, sendo a única que deu o rosto em um dos dias mais difíceis da última década. No meio, uma temporada em que ele marcou 31 gols na Liga, sete em campeões e dois na Copa do Rei, um na final. No total, 44 gols e cinco assistências em um ano que não foi o melhor de sua carreira.

Galons para o novo 10o.
Acima desses números, o clube sabe que as conquistas futuras dependem do campeão mundial. Se em um ano com muitos altos e baixos ele assinou esses registros, o que ele será capaz de fazer quando as coisas acompanham. Por enquanto, o Real Madrid será primeiro dar-lhe o 10o. Sem Luka Modric já no modelo, esse número é órfão. Como já foi o caso com Cristiano em seu primeiro ano, desta vez será Kylian quem evolui de 9o para 10o, um sinal inequívoco de que o projeto girará em torno dos franceses.
Fonte: as.com